quinta-feira, 18 de abril de 2013

(1985)”Invasion U.S.A.” : Quando as bombas não eram de panela de pressão




Terrorismo sempre foi um bom mote para o cinema norte-americano, mesmo antes do 11 de setembro. A diferença é que os filmes feitos pós Bin Laden são considerados mais “sérios”, sendo que dois dirigidos pela mesma diretora foram indicado ao Oscar (“Guerra ao Terror” e “A Hora Mais Escura” de Kathrym Bigelow). Nos anos 80, esses filmes eram menos pretensiosos, mais inconseqüentes e por isso mais engraçados (involuntariamente na maioria das vezes). Esse é o caso de “Invasão U.S.A.”, que junto com “Comando Delta I e II”, “Os bons vestem negro” e a trilogia “Braddock” são certamente os maiores incentivadores dos chamados “Chuck Norris Facts”, que é o termo campeão nas buscas que vão dar neste blog (o segundo é “Ace Ventura” e seus derivados). E como esse blog precisa de mais audiência, vamos apelar (É DISSO QUE O MEU POVO GOSTA!)

sexta-feira, 12 de abril de 2013

(1988)"O Retorno dos Tomates Assassinos" ou "O Incrível Mullet de George Clooney"



"Tomates, tomates, tomates", passei una semana inteira só ouvindo falar sobre isso. Agora parece que mudaram de assunto e tão falando de uno tal de Gerald Thomé, que faz cosas que eu só acredito vendo e de repente fiquei com saudades dos tomates. Mas precisamente daqueles tomates antipáticos que surgiram no final dos anni 70, voltaram entre a década de 80 e 90 para depois sumirem de vez (desses filmes ninguém faz remake, né? Bando de farabuttos!). Pomodori assessini, que eram derrotados se você tocasse música ruim para eles (deve ser por isso que non voltaram mais com tanto funk tocando por aí...).
Hoje vou escrever sobre uno filme enigmático dessa série, que conta com a presença de uno jovem e cabeludo George Clooney.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Como melhorar um filme: "Querido John"(2010)



(Non dedicarei esse post à memória de Roger Ebert porque non quero que ele puxe meu pé à noite)
Amicci, amar é se sacrificar pela pessoa que ama. Depois de ter levado várias vezes a minha donna ao cinema para vê-la fazendo cara de paisagem durante os filmes e depois mentir dizendo que gostou, resolvi assistir a uno filme que ela escolhesse. O filme que ela escolheu foi uno tal de "Querido John", una água-com-açúcar, tão melosa que eu preferia ser metralhado num posto de pedágio do que assistir aquilo. No entanto o tal filme aguçou minha criatividade, pois fiquei imaginando que mudanças poderiam ser feitas em seu roteiro para que ficasse uno filme melhor. É o que vou mostrar aqui.

terça-feira, 26 de março de 2013

Top 12: Crucificações no cinema


Tão certo na Páscoa quanto o ovo de choccolate e o bacalhau é o Cristo crucificado na tela da TV. Se o Franco Zefirelli recebesse 500 mil toda vez que a Record exibisse o seu "Jesus de Nazaré" ele garantiria 1 milhão por ano (metade na Páscoa e metade no Natal). Contudo, para infelicidade de alguns atores, ser crucificado non é exclusividade nem do Robert Powell, nem dos otros atores que fizeram Jesus no cinema. A ideia dessa lista nem é tão original, pois já fizeram una lista de gente crucificada que non era Jesus, neste blog, de onde eu tirei dois exemplos que eu achei os mais escancarados e acrescentei unos da minha memória e otros que lembrei enquanto fazia a pesquisa. Acompanhem:

quinta-feira, 21 de março de 2013

(1984) “Os Trapalhões e o Mágico de Oróz” (Brazilian Wizard of Oz)

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Bambini, quem diz que non tem preconceito está mentindo. Todo mundo tem preconceito e non tem como negar. Eu tenho preconceito com remakes, sequels e prequels. Eu sei que tudo que é idéia para filme já foi usada anteriormente alguma vez de alguma forma, mas ultimamente parece que “a fonte secou” lá em Hollywood e ninguém mais quer fazer otra cosa que non seja refazer filme antigo ou estrangeiro, ou inventar seqüência para uno filme que foi sucesso, ou contar una história anterior ao filme. O último a embarcar nessa foi o Sam Raimi, que além de ter a sua obra mais importante “refeita” (Evil Dead) ainda se meteu a querer contar “o que aconteceu antes de O Mágico de Oz! CAZZO! PARA QUE ISSO? Prefiro ver Os Trapalhões contando essa história ao seu jeito e com suas peculiaridaes do que essa pataquada de Hollywood.

quinta-feira, 14 de março de 2013

(2011)”Habemus Papam”: O Papa é um grande ator de teatro.

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Poccas vezes vimos uno filme se encaixar tão bem com uma situação quanto esse “Habemus Papam” do, agora visionário e que non deve estar cabendo dentro de si, Nanni Moretti. Eu preferia estar escrevendo sobre “O Poderosos Chefão III” em que o Vaticano tem uno papel importante na história, mas non tem como ignorar uno filme tão profético quanto esse, em que uno Papa, em crise, renuncia ao cargo. Quem imaginaria em 2011 que isso non ficaria apenas na ficção...

quarta-feira, 6 de março de 2013

"(2012) Hitchcock" ou "A história de um chifre" ou "Todo castigo para corno e gordo é pouco" com Hannibal, Daniel San e Edir Macedo


Certa vez quando criticaram o filme "Tetro" do Francis Ford "Dio Santo"Coppola, acusando o de ser piegas, alguns críticos disseram "Ué, O Poderoso Chefão também é! É só tirar a parte dos tiros e da máfia". Se non fosse o sapato de cimento que eu lhes coloquei, diriam a mesma coisa deste "Hitchcock": "Tirando a parte dos bastidores de Psicose, é um filme sobre a possibilidade de ter levado um chifre ou não". Nesse caso sou obrigado a concordar com eles. Vou pedir aos peixes que lhe transmitam minhas sinceras scusas.